A presidente da Fundação Rio das Ostras de Cultura, Cristiane Regis, recebeu na terça, dia 14, os representantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para uma visita ao Museu de Sítio Arqueológico Sambaqui da Tarioba, que está fechado para manutenção desde a segunda quinzena de outubro. O objetivo dos técnicos na visita foi saber como o Iphan poderá auxiliar na manutenção e na possível ampliação da unidade.
De acordo com a presidente, o trabalho do Instituto é importante para dar continuidade ao trabalho. “Além de dar continuidade ao trabalho de manutenção, pretendemos ampliar a área do Museu por entender que ainda há muito a ser explorado nessa área. Estamos estudando com o Iphan as viabilidades para essas ações, incluindo aí apoio técnico e econômico, com recursos federais”, explicou Cristiane Regis.
MUSEU DE SÍTIO SAMBAQUI DA TARIOBA – Considerado um dos poucos museus “in situ” do Brasil, ou seja, com materiais expostos da forma como foram encontrados, o Museu de Sítio Arqueológico Sambaqui da Tarioba possui exposição permanente de peças catalogadas por época, origem e denominação pelo Instituto de Arqueologia Brasileira (IAB), em reconstituição da pré-história da região. Conta ainda com restos de esqueletos e exposição de objetos de adorno, ostras gigantes, conchas, pedras (batedores e quebra-coquinhos) características da ocupação dessa antiga civilização, que habitou a Região entre 4 mil e 2 mil anos. Peças e objetos históricos localizados em outros sítios demarcados na Cidade também integram o acervo permanente do local.
Na unidade, que também tem uma finalidade didática, está exposto o Busto do Sambaquiano reconstituído artisticamente por Clara Arthaud. Outros destaques são a maquete assinada pelo artista plástico Roberto Sá e o painel de Francischetti, que reproduzem a cultura e o habitat dos sambaquianos de Rio das Ostras.
IPHAN – O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) é uma autarquia Federal vinculada ao Ministério do Turismo, que responde pela preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro. Cabe ao Iphan proteger e promover os bens culturais do País, assegurando sua permanência e usufruto para as gerações presentes e futuras.